Arte, música, esporte e união. Essas foram as principais características do XIII Festival de Cultura Indígena Kiriri Aldeia Cajazeira, que aconteceu no município de Banzaê. O encontro reuniu mais de 300 pessoas, no sábado (20), e segue até domingo (21). O evento contou com o apoio da Prefeitura de Banzaê e do Governo do Estado, por meio da Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social (SJDHDS).
Em 2019, o festival teve como tema “Resgatando as diversidades, preservando as tradições”. O evento é organizado pelo Grupo de Jovens Indígenas Kiriri Aldeia Cajazeira. Na programação do evento, jogos tradicionais indígenas, como torneio de arco e flecha e corrida de maracá; torneio futebol masculino e feminino; além de palestras e rituais indígenas.
“A nossa juventude fez um grande trabalho, organizou um evento muito importante, o que demonstra que nós precisamos dar oportunidade aos nossos jovens”, disse o cacique Manoel Batista Kiriri, da Aldeia Cajazeiras.
Presente na abertura do festival, o secretário Carlos Martins elogiou a estrutura e a união dos povos indígenas na defesa da sua cultura. “Especialmente no Brasil de hoje, a união se faz extremamente necessária. O festival é música, arte, cultura, mas também é um ato político do povo kiriri no sentido de mostrar que os povoa indígenas existem e querem respeito do Estado brasileiro”, pontuou o secretário.
O território kiriri ocupa 12.300 hectares na forma de um octógono regular, onde vivem cerca de 3.800 índios. Além de promover a integração, o festival também movimenta a economia local, uma vez que visitantes de todos os cantos da Bahia chegam a Banzaê.
