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Em Lauro de Freitas, equipes avaliam danos e retiram das ruas árvores arrancadas pelos ventos

O primeiro balanço dos estragos causados pelo temporal que atingiu o município de Lauro de Freitas na tarde da última segunda-feira (3) aponta os fortes ventos de até 50km/h e queda de raios como causa da maior parte dos prejuízos. Com todas as equipes das secretarias de Serviços Públicos (SESP) e de Infraestrutura (SEINFRA) nas ruas, a Prefeitura adota providências e faz o levantamento da situação.

Até o início da tarde as equipes já haviam contabilizado 15 árvores arrancadas, o desabamento de cinco muros e mais de 20 imóveis destelhados pelos ventos. A tampa de um reservatório de água foi parar em cima da fiação elétrica, a mais de 12 metros de altura, em Vida Nova.

“Até pensei que fosse o fim do mundo. Um barulho forte, um clarão e de repente as telhas de uma casa da outra rua passaram voando sobre a minha cabeça”, relata a dona de casa Maria do Amparo Souza, moradora da rua Amarílio Tiago dos Santos, no Centro.

A falta de energia, também causada pela queda das árvores e ventos fortes, foi restabelecida ontem mesmo nos bairros de Areia Branca, Jambeiro e na Estrada do Coco. Nesta terça-feira a rede elétrica do Quingoma e do Centro (área do Restaurante Popular, Ginásio de Esportes e Ceeptic) foram recuperadas.

Além da retirada de galhos e entulho carregados pela enxurrada para dentro dos córregos, e a desobstrução de bocas de lobo e galerias, as equipes da SESP e SEINFRA deram assistência às famílias que tiveram o telhado das suas casas arrancado pelos ventos.

“Todo efetivo da SESP está nas ruas, dobrando, e ficam até que seja retirado o último galho de árvore derrubada pelos ventos”, afirma o secretário Renato Braz. Parte da equipe mantém os serviços de rotina de varrição e coleta de lixo. Na Defesa Civil, que também faz parte da estrutura da SESP, o dia foi de avaliar danos, distribuir lona e orientar moradores das áreas mais críticas.

Os poucos registros de alagamento, cenas que eram comuns em temporais anteriores, mostraram o resultado das ações de prevenção – drenagem, desvio de canais e desobstrução de rios e córregos – realizadas no município. No Parque Santa Rita, onde até o último temporal muitas famílias ficavam ilhadas, ontem a água escoou rapidamente. “Bem diferente das outras chuvas”, revela a moradora Ana Lícia.

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